Salão Musical de Lisboa Tienda de instrumentos musicales desde 1958
Salão Musical de Lisboa Tienda de instrumentos musicales desde 1958

Utilizamos cookies para proporcionarle una mejor experiencia. Al seguir navegando con las cookies activas permite su uso.

Gestión de cookies

Personalización
  • Cookies de terceros con propósitos analíticos.
  • Mostrar recomendaciones personalizadas basadas en su navegación en otros sitios.
  • Mostrar campañas personalizadas en otras sitios web.
Funcionales (obligatorio)
  • Necesarias para navegar en este sitio y utilizar sus funciones.
  • Identificarle como usuario y almacenar sus preferencias como idioma y moneda.
  • Personalizar su experiencia en base con su navegación.

20 años de Buena Vista Social Club y la nueva música cubana

Publicado en25/10/2019 5430
Favorito
El documental Buena Vista Social Club fue un fenómeno de popularidad que dio más visibilidad a los habitantes de la isla

Um cubano sem música é uma ilha. Afastados por questões políticas do resto do mundo durante décadas, o povo da ilha caribenha fez o que sempre fez: uniu-se na sua tradição musical, e nela expressou a sua identidade.

Isolada pelo governo dos Estados Unidos, foi preciso um americano para voltar a trazer a música de Cuba depois de um hiato de quase 50 anos. Ry Cooder, conhecido por bandas sonoras e instrumentais à guitarra, decidiu furar o embargo e juntar os músicos que melhor representavam o som cubano, gravando com eles um álbum intitulado Buena Vista Social Club.

O nome vem de uma casa de espetáculos situada no bairro de Buena Vista em Havana, onde a música se calou nos anos 50, década da Revolução. Na altura, a música cubana era ela mesma revolucionária, com o ritmo energético das cadências latino americanas a dar o balanço a melodias felizes na tristeza com harmonizações de jazz. A troca de influências com esse estilo americano estava dar resultados excitantes, mas o embargo interrompeu essa dança entre os dois países.

Em 1996, Cooder reuniu alguns dos músicos da vanguarda musical da ilha, de épocas diferentes e com percursos distintos, e criou um supergrupo com que gravou algumas das mais icónicas canções da música cubana. O disco teve tanto impacto que, dois anos depois, Wim Wenders, um dos clientes das bandas sonoras de Ry Cooder, decidiu fazer o filme para a música, acompanhando os membros do Buena Vista Social Club na sua digressão e nas suas vidas em Cuba.

E o resto, é História. O documentário Buena Vista Social Club foi um fenómeno de popularidade que deu mais visibilidade aos habitantes da ilha do que qualquer esforço diplomático anterior, e trouxe de volta a música de Cuba para o mundo, que bem precisava dela.

Nova música cubana

Esta exposição abriu caminho para novos músicos, com registos que vão dos estilos mais clássicos aos mais modernos, e que agora têm a oportunidade de se mostrar a quem os quiser ouvir. E alguns são nomes familiares.

Os Orishas são muito conhecidos em Portugal, tendo sido presença assídua no nosso país desde o final dos anos 2000. São um grupo de hip hop, mas de charuto cubano na mão, a dar aquele sabor típico da música da ilha. Depois de uma paragem de alguns anos, estão de volta com um novo disco na algibeira.

Daymé Arocena é um fenómeno musical a ter em atenção. Esta intérprete transporta na sua voz incrível melodias de cana de açúcar a caminho de ser rum, numa reinvenção do que é o ritmo cubano numa aproximação fresca à tradição.

Considerada como a melhor cantora jovem cubana da actualidade, Daymé Arocena é uma das novas vozes do jazz mundial a ter em conta.

Roberto Fonseca é um pianista de excelência que carrega toda a bagagem do jazz cubano e ainda lhe acrescenta novos volumes. Ter crescido numa família de músicos deve ter ajudado: o pai era um dos bateristas mais conhecidos de Cuba e a mãe era uma famosa cantora.

Com uma carreira diversificada e cheia de colaborações com artistas de diversas origens e denominações musicais, Fonseca é um dos maiores inovadores da música afro-cubana.

Há muitos mais músicos cubanos para conhecer, em registos que vão do són clássico ao reaggaeton, mas que colocam no que fazem tudo aquilo que define a música de Cuba: um travo forte, que tem tanto de doce como de amargo, em ritmos afrolatinos.

O outro documentário

Cuba Feliz é um documentário musical de Karim Dridi que acompanha Gallo, um cantor cubano de 76 anos que nos guia por Cuba à descoberta dos seus músicos, dos lendários de que toda a gente se esqueceu aos que estavam a surgir na altura.

É um retrato cru da ilha e dos seus músicos, filmado um ano depois do documentário de Wenders. Uma espécie de lado B da música cubana, que vale a pena ver.

Se o ritmo de Cuba vos fez mexer, façam mexer os outros com bongós, timbales e congas. Não se isolem, façam música. Visitem a nossa loja online.

Dejar un comentario
Deja su comentario
Por favor login para publicar un comentario.
Salão Musical de Lisboa Tienda de instrumentos musicales desde 1958

Salão Musical de Lisboa

Crear una cuenta gratuita para guardar tus favoritos.

Registrarse