Salão Musical de Lisboa Tienda de instrumentos musicales desde 1958
Salão Musical de Lisboa Tienda de instrumentos musicales desde 1958

Utilizamos cookies para proporcionarle una mejor experiencia. Al seguir navegando con las cookies activas permite su uso.

Gestión de cookies

Personalización
  • Cookies de terceros con propósitos analíticos.
  • Mostrar recomendaciones personalizadas basadas en su navegación en otros sitios.
  • Mostrar campañas personalizadas en otras sitios web.
Funcionales (obligatorio)
  • Necesarias para navegar en este sitio y utilizar sus funciones.
  • Identificarle como usuario y almacenar sus preferencias como idioma y moneda.
  • Personalizar su experiencia en base con su navegación.

7 álbumes esenciales de Blue Note

Publicado en28/02/2022 2813
Favorito
Algunos de los mejores álbumes de jazz de la mejor editorial de jazz de todos los tiempos.

A Blue Note é sinónimo de jazz do bom. Esta instituição da indústria musical é um dos nomes mais populares entre os amantes de música, especialmente a mais ligada a um dos estilos mais revolucionários da música do século XX.

Com uma história carregada de nomes sonantes e de músicos inovadores - que quase acabava ainda antes de começar -, a Blue Note deu-nos alguns dos melhores momentos gravados em disco. Estes são alguns, escolhidos de entre os melhores álbuns de jazz de sempre.

A História da Blue Note

Mas antes, o que é a Blue Note? Fundada em 1939 por Alfred Lion, um cidadão alemão que fugiu da opressão do regime nazi para viver em Nova Iorque, a Blue Note nasceu depois de Lion ter assistido a um concerto de swing no Carnegie Hall. Ficou tão fascinado com a música que decidiu contactar alguns dos músicos e propor-lhes a gravação de um disco.

Encontrou Albert Ammons e Meade Lux Lewis no novíssimo Café Society e convenceu-os a irem para um estúdio,com tudo pago, gravar aquela música que tanto o tinha fascinado. Nessa mítica primeira sessão fizeram-se 19 takes, mas ultrapassaram o orçamento previsto, pelo que Lions teve que voltar umas semanas mais tarde para pagar a diferença e ficar com as gravações. Ao ouvir os resultados, decidiu que aquela música merecia um público mais vasto e iniciou a sua editora.

O primeiro sucesso vem com o terceiro disco, gravado por Sidney Bechet, que interpretou uma versão de “Summertime”, de Gershwin, vendendo dezenas de discos por dia apenas numa só loja.

A primeira vitória como editora foi editar discos com maior duração, já que o estilo necessitava mais tempo do que os formatos da altura. A segunda, foi promover os seus discos com um marketing inovador e desenvolver uma política assente na importância da música, como declara o seu manifesto:

“A Blue Note Records foi concebida para servir as expressões descomprometidas do hot jazz ou do swing. O hot jazz directo e honesto é uma forma de sentir, uma manifestação musical e social, e a Blue Note Records preocupa-se em identificar o seu ímpeto e não os seus adornos sensacionais e comerciais.”

Ou seja, o que importa é a música e a sua qualidade.

A Blue Note sofreu um interregno na sua atividade durante a Segunda Guerra Mundial, mas voltou em 1944 atenta aos sons modernos que estavam a surgir. Nessa década, a Blue Note editou discos de nomes como Thelonious Monk, Horace Silver, e Miles Davis, criando o cânone para o novo jazz que estava prestes a surgir nos anos 50.

Em 1953, entra em cena Rudy Van Gelder, que passou a gravar os músicos da editora no seu estúdio caseiro, marcando a sonoridade das gravações da Blue Note dessa altura. Até ao início dos anos 60, a Blue Note tinha editado discos de Kenny Burrell, Grant Green, Hank Mobley, John Coltrane, Sonny Rollins, Cannonball Adderley, Freddie Hubbard, Dexter Gordon, entre tantos outros músicos que o tempo tratou de dar o estatuto de lendas.

As décadas de 1950 e 1960 são, provavelmente, as mais brilhantes da história do jazz, e a Blue Note teve um papel fundamental na divulgação deste estilo musical e de lhe dar o ímpeto necessário para que se tornasse num dos géneros mais importantes da música moderna. Depois, porque os gostos mudam, a Blue Note passou a ter menos peso no interesse popular, mas continuou a ser a referência para quem gosta de jazz.

Para acompanhar os tempos, abriram as portas a músicos que misturavam estilos e davam nova roupagem ao jazz, como Julian Lage, Jose James, Gregory Porter, Robert Glasper, Wayne Shorter, ou Rosanne Cash. Sempre em tons de azul.

Por isso, é difícil escolher sete discos de uma coleção que abarca o que de melhor se fez nos últimos 80 anos. Mas vamos tentar e, se tiverem outras sugestões ou preferências pessoais, deixem-nas nos comentários.

Sete álbuns fundamentais da Blue Note

Lee Morgan – The Sidewinder

Um dos maiores sucessos comerciais da Blue Note, The Sidewinder é um disco que dá gosto de ouvir vezes sem conta. O trompetista Lee Morgan lança o álbum com um tema contagiante e que ainda hoje é um dos favoritos dos fãs da Blue Note.


Vejam trompetes no Salão Musical



Art Blakey & the Jazz Messengers – Moanin’

Os Jazz Messengers cumpriram espalharam as boas novas do jazz em grande estilo com Art Blakey na bateria, misturando gospel, soul e hard bop num estilo que expandia cada vez mais o seu vocabulário musical. O tema que dá nome ao álbum é um dos mais reconhecidos e faz parte das primeiras páginas do manual para iniciantes no jazz.




Vejam baterias acústicas no Salão Musical



Eric Dolphy – Out To Lunch

Lançado poucos meses depois da morte de Eric Dolphy, em 1964, Out to Lunch é um dos discos mais importantes da história do jazz. Dolphy toca flauta, clarinete e saxofone, e as cinco composições que compôs para este disco tornaram-se a referência do jazz de vanguarda da época.



Vejam flautas tranversais no Salão Musical



John Coltrane – Blue Train

Coltrane dispensa apresentações e o seu Blue Train foi um casamento perfeito com a Blue Note. Uma das obras mais importantes da era dourada do jazz, foi também o lançamento da carreira a solo de um músico brilhante, cuja influência se mantém até hoje. Outro disco fundamental para quem quer descobrir este estilo musical.






Vejam saxofones no Salão Musical



Grant Green – Idle Moments

A obra maior de Grant Green é Idle Moments, um dos melhores momentos de guitarra jazz que a Blue Note alguma vez editou. Muito bem acompanhado por músicos como Joe Henderson e Bobby Hutcherson, Green brilha e demonstra toda a complexidade e mestria nas seis cordas, e em apenas quatro faixas.






Vejam guitarras elétricas no Salão Musical



Horace Silver – Song For My Father

A carreira de Horace Ward Martin Tavares Silva é das mais interessantes da história do Jazz, pelas influências que levou para o estilo musical mais inclusivo de todos. Filho de pai cabo-verdiano, Horace Silver inspirou-se nas suas raízes e fez um dos discos essenciais da coleção da Blue Note, onde demonstra todo o seu génio. O tema da música que dá nome ao disco é dos mais conhecidos de sempre.





Vejam pianos acústicos e digitais no Salão Musical



Julian Lage - Squint

Para mostrar que o legado da Blue Note vive para além das décadas de 50 e 60 do século passado e que a sua relevância como editora de músicos inovadores é ainda fortíssima, fechamos esta lista com Squint, de Julian Lage. Lage é um dos guitarristas de nova geração que tem tanto de virtuoso como de musical. Com uma fluência rara, é um dos artistas mais recentes a manter a qualidade das edições Blue Note em níveis estratoféricos.




Poucas editoras podem se gabar de ter editado tantos discos fundamentais num só género musical e durante tanto tempo. Esta é uma pequena amostra da ponta do icebergue que é a coleção da Blue Note. Se tiverem outras sugestões, partilhem-nas connosco.

Caso estejam mais inclinados para tocar estes temas do que ouvi-los, o Salão Musical tem os instrumentos que precisam. Visitem a nossa loja online.



Dejar un comentario
Deja su comentario
Por favor login para publicar un comentario.
Salão Musical de Lisboa Tienda de instrumentos musicales desde 1958

Salão Musical de Lisboa

Crear una cuenta gratuita para guardar tus favoritos.

Registrarse