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Guitarras Guild de todas as formas e feitios

Publicado por2018-08-20 por 3063
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Já viram com certeza guitarras acústicas de todas as formas e feitios, e toda a gente tem um modelo que prefere. Mas porquê tantas diferenças? E qual é a mais indicada para a música que fazem?

Já viram com certeza guitarras acústicas de todas as formas e feitios, e toda a gente tem um modelo que prefere. Mas porquê tantas diferenças? E qual é a mais indicada para a música que fazem?

Para vos explicar melhor, vamos pegar no exemplo das guitarras Guild acústicas que temos no Salão Musical de Lisboa.  A Guild foi uma das marcas mais populares na era dourada do rock, ali da segunda metade dos anos 60 até meio dos 70 e, ainda hoje, produz instrumentos de alta qualidade que fazem jus à sua história.

Se forem ver as guitarras que temos ao vosso dispôr desta marca (e de outras), vêem que elas vêm em vários tamanhos e feitios, e sabemos que isto confunde muita gente, que não sabe qual é a mais indicada para eles. Como gostamos de clientes satisfeitos e esclarecidos, vamos dar uma ajuda.

As guitarras acústicas podem-se dividir de acordo com os espaços em que idealmente serão tocadas e pela dimensão da sua caixa. Das mais pequenas para as maiores: Parlor (em português, salão), Concerto, Grande Concerto, Orquestra, Grande Auditório, Dreadnought (não será esta a melhor tradução mas dreadnought em Português é “couraçado”, o que até assenta bem neste modelo), e Jumbo.

As Parlor são, como o nome indica, ideais para pequenas divisões, e para pôr a namorada a cantar o Amar pelos dois, já que o seu timbre mais agudo e leve faz com que sejam óptimas para dedilhados e harmonias mais complexas e subtis.

As Concerto são ligeiramente maiores, mas mantêm as características das Parlor, naturalmente com maior ressonância e uma maior gama de médios, o que lhes dá grande definição em actuações de conjunto.

O corpo das Grande Concerto deriva diretamente da guitarra clássica. Com mais médios, é óptima para acompanhamentos, embora perca o brilho dos modelos anteriores e não tenha tanta autonomia de graves para se destacar. É óptima para músicos de equipa, que sabem como o trabalho discreto é fundamental para o sucesso do colectivo.

Para sobressair, temos os modelos Orquestra - como as OM240 -  e Grande Auditório, duas guitarras de dimensão média, com boa presença de graves e projecção, mas ainda com uma óptima definição para dedilhados. São muito boas para demonstrar a técnica do instrumentista.

As Dreadnought - traduzindo à letra, Couraçado (aliás, era o nome de um couraçado britânico) - são o modelo mais comum por ser versátil, já que tanto dá para tocar em grupo devido ao seu volume proporcionado por uma caixa maior, mas também sozinho, pois fornece um suporte de graves excelente para acompanhar voz.

E sabiam que a Guild foi a primeira marca a apresentar um modelo cutaway nas suas Dreadnought? O corte no corpo junto ao braço, para podermos chegar mais facilmente às notas mais agudas,  foi tão revolucionário que acabou por ser copiado por todos os outros fabricantes de guitarras que produzem esse formato.

As Jumbo e derivadas são excelentes para ocupar o espaço central das músicas, sendo muito usadas no country e no folk, especialmente no trabalho de alguns cantores com vozes mais fortes. No Salão podem comprar o modelo Junior.

As grande diferenças estão sempre no volume e nas gamas de frequências que a caixa produz: quanto mais pequenas, mais agudas e menos sonoras; maiores, mais presença e mais graves. Podem parecer subtis mas, ao fim de algum tempo, são impossíveis de não notar.

Se querem uma guitarra para levar a passear e estar com os amigos, mas também para ficar por casa, que seja versátil, aceite diversos estilos e se faça ouvir, então as Dreadnought são a melhor opção. As outras, se calhar, serão mais especializadas.

Têm que ver para crer não é? Aqui fica uma demonstração da D-240E.



Passem pelo Salão Musical para tirarem todas as dúvidas e experimentar os modelos que temos em exposição.

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