Salão Musical de Lisboa Loja de instrumentos musicais desde 1958
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Dia da mulher

Publicado por2020-03-06 por 2737
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O Dia da Mulher é sempre uma boa oportunidade para nos lembrarmos que existem ainda muitas desigualdades sociais, económicas e até políticas entre géneros que é preciso combater.

O Dia da Mulher é sempre uma boa oportunidade para nos lembrarmos que existem ainda muitas desigualdades sociais, económicas e até políticas entre géneros que é preciso combater.

Mas, neste dia, o que gostamos mesmo é de celebrar as mulheres que contribuem para a nossa grande paixão que é a música, a arte mais democrática e inclusiva de todas.

Já tivemos a oportunidade de celebrar as artes musicais de mulheres pioneiras, à guitarra ou noutros instrumentos. Desta vez queremos destacar algumas que estão a marcar a sua presença em vários estilos, e em grande estilo, vindas de diferentes partes do mundo.

Rosalía

Espanha

O flamenco deu-lhe o salero mas Rosalía faz música pop com personalidade. Destacou-se quando ainda estudava música em Barcelona, tendo sido aluna de Chiqui de La Línea, um professor de flamenco que só aceitava um pupilo por ano.

Rosalía pegou nas raízes e levou-as mais além com Raül Refree, um guitarrista moderno de flamenco, com um disco que ganhou notoriedade e captou a atenção de produtores de outros estilos. O salto para a linguagem pop foi feita com intenção e inteligência, sendo uma das mais brilhantes e promissoras estrelas da música actual.

A história de Rosalía é enorme, e ainda só tem 26 anos. E tem tudo para ser ainda maior.

Kinka

Glyk Polónia

Aos 23 anos esta jovem polaca já tem um domínio incrível do baixo. Kinka Glyk começou aos 12 anos a tocar com a banda da sua família, os Głyk P.I.K. Trio. Antes dos 20 anos já tinha dois discos em nome próprio e passou já metade da vida a fazer tournées por todo o lado.

Com um groove incrível, Glyk gosta de se expressar pelos terrenos do Jazz/Blues com balanço funk. Foi nesta linguagem que ganhou alguma da sua notoriedade com uma versão que publicou nas redes sociais da Tears in Heaven, de Eric Clapton.

É um talento incrível e que merece ser seguido com atenção.

Gaye Su Akyol

Turquia

Nascida em 1985, esta cantora tem sido uma voz crítica da situação social e política da Turquia. Viajando entre os sons tradicionais da Turquia e a tradição da música psicadélica já bem estabelecida naquele país há décadas, Akyol tem sido uma força mobilizadora com a sua música contra as vontades de Erdogan, o governante em exercício.

O que encontramos na música de Gaye Su Akyol é um misto de intervenção, tradição, inovação e esperança, que na sua voz hipnótica nos leva para um espaço diferente do que estamos habituados a encontrar na música popular moderna.

Moonlight Benjamin Haiti/França

Levem o vodu haitiano para terras gaulesas e temperem-no com rock/blues americano e temos Moonlight Benjamin. Esta sacerdotisa vodu tem uma voz que nos enfeitiça pela sua força e energia.

A história desta artista é feita de movimento: a mãe morreu durante o seu nascimento,e Benjamin cresceu a cantar hinos na igreja do orfanato. Mudou-se em adulta para Port-au-Prince onde entrou em contacto com o rock ocidental e viaja para França pouco tempo depois para estudar jazz.

A sua banda invoca os espíritos poderosos do voodoo, cruzando o rock americano com os blues africanos, ao mesmo tempo que conta as histórias da vida das ruas de Port-au-Prince. É uma experiência rica e intensa, ao mesmo tempo familiar e estranha. Mas fantástica.

Angélica Salvi Espanha/Portugal

Radicada no Porto há já alguns anos, Angélica Salvi estreou-se recentemente com o seu primeiro álbum “Phantone”, que tem sido recebido com muito interesse e admiração. Salvi é membro do Vertixe Sonora Ensemble e professora de harpa do Conservatório de Música do Porto. Tem trabalhado com diversos músicos - particularmente ligados à improvisação - e companhias de ballet e teatro, assim como a Sonoscopia, num percurso multidisciplinar e rico em qualidade, estilos e colaborações.

Salvi gravou o seu disco Phantone no Mosteiro de Rendufe, que ampliou a música desta talentosa harpista a níveis quase espirituais.

Estas são apenas algumas mulheres que nos chamaram a atenção com a sua música e que quisemos partilhar convosco, mas existem muitas mais de quem poderíamos falar.

Felizmente, fazer música não é uma coisa de rapazes ou raparigas, e todos os dias entram pela nossa loja adentro jovens que querem comprar o seu primeiro instrumento musical a sério.

No Salão Musical de Lisboa temos instrumentos para todas e todos que gostam de música, em qualquer género. Visitem a nossa loja online e escolham o vosso.

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