Salão Musical de Lisboa Loja de instrumentos musicais desde 1958
Salão Musical de Lisboa Loja de instrumentos musicais desde 1958

Usamos cookies para lhe proporcionar uma melhor experiência. Ao navegar com os cookies ativos consente a sua utilização.

Configuração de cookies

Costumização
  • Cookies de terceiros para fins analíticos.
  • Mostre recomendações personalizadas com base na sua navegação em outros sites.
  • Mostre campanhas personalizadas em outros sites.
Funcional (obrigatório)
  • Necessário para navegar neste site e usar suas funções.
  • Identifique você como um usuário e armazene suas preferências, como idioma e moeda.
  • Personalize sua experiência com base em sua navegação.

Anatomia da bateria

Publicado por2018-03-23 por 7150
Guardar
Já vos demos cinco razões para começarem a tocar bateria e achamos que já convencemos alguns de vocês a pegar numas baquetas. Mas, o que acontece sempre quando nos sentamos pela primeira vez atrás de uma bateria, é que não sabemos por onde começar nem para que é que servem aquelas coisas todas. Ou como funcionam em conjunto.

Já vos demos cinco razões para começarem a tocar bateria e achamos que já convencemos alguns de vocês a pegar numas baquetas. Mas, o que acontece sempre quando nos sentamos pela primeira vez atrás de uma bateria, é que não sabemos por onde começar nem para que é que servem aquelas coisas todas. Ou como funcionam em conjunto.

Uma bateria é um instrumento composto por vários instrumentos de percussão, cuja configuração pode ir de três peças a dezenas delas. As combinações possíveis entre estes elementos permitiram a criação de tantos ritmos que estilos musicais se desenvolveram em volta de padrões rítmicos: o backbeat no rock, o one drop no reggae, o balanço sincopado do funk. Mas vamos por partes. Literalmente.

anatomia da bateria  

1 - Bombo

É o elemento mais grave de todos os que compõem uma bateria. O bombo é tocado com um pedal, e transmite a batida fundamental do ritmo. Normalmente só é utilizado um, apesar de bandas de estilos mais pesados usarem dois bombos (ou dois pedais para um bombo só), um para cada pé, para batidas rápidas.

Para quem está a começar, aqui ficam uns exercícios básico para bombo.

2 - Tarola

Se dominarem a tarola, conseguem dominar qualquer instrumento tocado com baquetas. A tarola é o que normalmente ouvimos no contraponto ao bombo. É um dos elementos essenciais de qualquer ritmo, e cobre as frequências médias.

É constituída por uma caixa de média dimensão, com duas membranas ou peles, e tem areias, não da praia, mas uma esteira de metal, que vibra através da ressonância produzida sempre que se bate na pele superior  e que lhe dá aquele som característico.

O primeiro rudimento que se aprende é o paradiddle, que podemos ver exemplificado neste vídeo.

3 - Pratos de choque

Os pratos de choque são a combinação de dois pratos, que podem ser afastados por um pedal, que levantam o prato de cima no suporte. É o elemento mais usado de uma bateria, para além do bombo e da tarola. Vejam como Steve Smith, o baterista dos Journey, trata os pratos de choque por tu (a partir do meio ele está só a exibir-se)

4 & 5 - Timbalões

Assentes em cima do bombo, estão os timbalões (na figura, com o número 4). Ao lado, o timbalão de chão (5). Cada um está afinado num tom diferente, um mais agudo, um médio, e o timbalão de chão será mais grave, numa gama entre o bombo e a tarola. Permitem fazer rolls, ou seja, uma sequência rápida que os percorre na passagem entre duas secções, ou dar outro tom a uma batida. Bem usados, é como ter mais cores na nossa paleta sonora.

6 - Pratos

O prato que vemos no desenho é um ride, que permite manter um padrão rítmico contínuo. Para se fazer uma acentuação, usamos um crash. Podemos usar um, dois, ou 30 pratos na nossa configuração de bateria, haja braços, técnica e espaço para eles. A quantidade de pratos que existe é tão grande, com tantas características diferentes, desde tamanhos a perfurações, que poderíamos escrever um artigo inteiro só sobre isso. Servem para acentuar alguns tempos, e dar uma cor diferente e textura ao ritmo. Vejam como, nesta demonstração para a Zildjian, uma marca Salão Musical.

Extra - Baquetas

Isto de se saber o nome das peças de uma bateria é muito giro, mas sem baquetas não vão longe. As baquetas exigem uma técnica que começa na forma como as seguramos e acaba na forma como as podemos usar no contacto com a bateria. A bateria também pode ser tocada com escovas, muito utilizadas no jazz. Descubram como segurar nelas.

A bateria, como podem ver, é um instrumento rico e complexo, e altamente personalizável, podendo-se construir uma de acordo com as necessidades de cada músico. Não são só os tamanhos de cada peça, mas também a forma como se afina, e como se dispõem os diversos elementos que fazem de cada bateria um instrumento único. Até o banco é importante e conhecemos muitos bateristas que andam sempre com o seu.

Para se divertirem, e perceberem como cada baterista tem o seu som, visitem este site e toquem na bateria do Dave Grohl, Phil Collins, ou do Dave Weckl. Este artigo demorou o triplo do tempo a ser escrito porque estivemos a experimentar todas.

Agora que já sabem com quantas peças se faz uma bateria, vejam as que podem comprar online no Salão Musical de Lisboa.

Tag: bateria
Deixar um comentário
Deixar comentário
Faça login para inserir um comentário
Salão Musical de Lisboa Loja de instrumentos musicais desde 1958

Salão Musical de Lisboa

Crie uma conta gratuita para guardar produtos favoritos.

Registar