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Rui Veloso: a guitarra oficial

Publicado por2022-03-09 por 6409
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Pelos 40 anos de carreira , Rui Veloso assina uma guitarra feita à medida do “Pai do Rock Português”.

Rui Veloso é um dos músicos mais importantes da música moderna portuguesa. Pelos 40 anos de uma carreira de respeito, Rui Veloso ganhou uma guitarra com o seu nome, um edição especial feita à medida de quem muitos chamam de “Pai do Rock Português”.

Vamos conhecer alguns dos pontos altos da vida musical de Rui Veloso, que está tão ligada à vida de tantos nós.

De Chico Fininho a Mingos & Os Samurais

Nascido em Lisboa mas portuense desde os três meses de idade, Rui Veloso começou por tocar harmónica e a ouvir os blues, mas foi na guitarra que encontrou a sua paixão. Em 1980 começa uma década de ascensão meteórica na cena musical portuguesa com Ar de Rock, a sua estreia em disco. Era uma referência directa ao rock baseado nos blues, mas com um toque muito nacional graças às letras imaginativas de Carlos Tê, com quem Rui Veloso manteve uma relação de sucesso ao longo de quatro décadas. 

Ar de Rock foi um sucesso popular num país que estava cansado do cançonetismo e a receber cada vez mais influências de música de inspiração anglosaxónica. Rui Veloso, ao cantar em português realidades próximas dos seus fãs, ganhou popularidade instantânea, já que, mesmo gostando do estilo, nem toda a gente compreendia o inglês. 

Chico Fininho foi o primeiro single do disco e transformou-se num clássico instantâneo. 

Este disco, considerado um dos melhores de sempre em Portugal, inspirou outros músicos a cantar rock em português, e estabeleceu o estilo no panorama comercial da música nacional.

Com um impacto tão profundo com o primeiro disco, o segundo tinha um peso enorme. Guardador de Margens foi editado em 1983, e foi outro sucesso de vendas. Rui Veloso e  Carlos Tê continuavam a falar bem junto ao ouvido de uma juventude ainda na ressaca de uma revolução e a enfrentar os desafios da democracia, à procura de música fresca num país que se estava a reencontrar depois de anos de guerra colonial. 

Não é surpreendente que o single de sucesso deste disco tenha sido Máquina Zero.  

Mais difícil que um segundo álbum, é o terceiro. Rui Veloso continua a ser um álbum rock, mas com uma enorme maturidade musical, explorando outros andamentos e sonoridades. Com mais baladas para contar as histórias sentidas de Carlos Tê, escritas em verso acessível e directo mas cheias de conteúdo, Rui Veloso deu um novo impulso à sua música. 

Entre elas estão duas das canções preferidas de muitos portugueses: Porto Covo, que ainda hoje bate fundo no coração dos apaixonados, e Porto Sentido, que cala ainda mais fundo na alma dos portuenses. 

O Anel de Rubi da Carreira de Rui Veloso

Rui Veloso tinha que começar a década seguinte em grande. Mingos & Os Samurais seguiu o lado mais pop do álbum anterior, cimentando o seu lugar como músico mais popular da sua geração. Foi o disco mais vendido por um artista nacional em 1991, com 280 mil exemplares vendidos no total. 

Mingos & Os Samurais é um álbum conceptual que conta a vida de uma banda imaginária dos subúrbios do Porto e as suas desventuras nos anos 60 e 70. A qualidade musical de Rui Veloso e companheiros agarrou os portugueses pelos ouvidos e o lado narrativo pelo coração, graças a histórias como a de Arménio, trolha da Areosa, do ambiente de bailes da paróquia, dos desgostos amorosos e de promessas por cumprir, que passaram a fazer parte da banda sonora da vida de tantos nós.

Os filhos dos seus primeiros fãs começaram a cantar as suas músicas e, hoje em dia, os filhos destes trauteiam ainda estes temas, desde A Paixão (Segundo Nicolau da Viola) a Não há estrelas no céu. 

De 90 em diante

Os anos 90 começam bem para Rui Veloso, com outro álbum duplo, a possibilidade de tocar com um dos seus heróis do blues, B.B. King e a distinção presidencial que o fez  Cavaleiro da Ordem do Infante D. Henrique. 

Mais tarde, colabora com os Rio Grande e participa no álbum de apoio ao povo timorense. 

Lança também dois discos: Lado Lunar, e Avenidas, que trouxeram novos clássicos muito procurados em sessões de karaoke nas últimas duas décadas como Jura.

Em 2000 lança uma compilação dos seus 20 anos de carreira, acompanhado pelo disco de tributo gravado por músicos nacionais e brasileiros, com nomes como Paralamas do Sucesso, Belle Chase Hotel, Nuno Bettencourt, Da Weasel e Xutos & Pontapés a interpretar alguns dos seus maiores temas. 

Os Clã foi outra das bandas que participou neste disco, eles que partilham com Rui Veloso a colaboração com Carlos Tê, que escreveu alguns temas para o seu primeiro disco. Por isso soa tão natural esta interpretação do Bairro do Oriente

Com o tempo, as gravações em estúdio tornaram-se mais raras, mas não as distinções e as colaborações. Neste século gravou dois discos em nome próprio, mas trabalhou com vários músicos de nova vaga e também com veteranos, como no projecto Rio Grande. 

Em 2006 é elevado a Comendador da Ordem do Infante D. Henrique e, no ano seguinte, é publicada a sua biografia, Os Vês Pelos Bês, numa referência à formação nortenha de Rui Veloso. 

Tocou também em grandes festivais e feito concertos em salas de grande público como o Pavilhão Atlântico / MEO Arena. Depois de um hiato a meio da década passada, tem viajado pelo país fora a tocar para os seus fãs, de gerações diversas que o continuam a descobrir e a apaixonar-se pela sua música. 

A guitarra dos 40 anos de carreira de Rui Veloso

Para assinalar uma data tão importante como 40 anos de carreira, Rui Veloso deu o nome e as definições para uma guitarra de assinatura.  

Fabricada pela Walden, a G1051RCERV40H é uma guitarra de edição limitada construída com especificações determinadas por Rui Veloso. O tampo, fundo e ilhargas são em mogno flamejado maciço e a escala é em ébano Macassar. 

O reforço do braço é feito através de  veios em carbono para maior rigidez e a estabilidade de afinação é garantida pelos carrilhões GraphTech Ratio.

A guitarra é ainda amplificada pelo poderoso pré-amplificador Fishman Matrix Infinity, uma escolha pessoal do músico. Cada uma das 40 guitarras foi revista pelo Luthier Filipe Brandão, que trata dos setups de Rui Veloso há já vários anos. Cada exemplar inclui um certificado numerado e assinado.

Existe uma outra edição, mais acessível e também de excelente qualidade. Com uma seleção de materiais muito cuidadosa, a Walden G570RCERVW tem tampo em cedro vermelho ocidental maciço que oferece um volume elevado e clara definição de som.

Mas, o melhor é ouvir as guitarras, e o próprio Rui Veloso a falar delas. 

Se quiserem celebrar os 40 anos de carreira de Rui Veloso com a Walden, visitem a loja online do Salão Musical. Temos as duas edições em catálogo.  

 

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