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Beatle a Beatle: Paul McCartney

Publicado por2022-07-28 por 5102
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Uma breve biografia de Paul McCartney, o mais influente dos Beatles.

Foto: Raph_PH (CC BY 2.0)

Depois de Ringo Starr, George Harrison e John Lennon, é a vez de conhecermos o genial e prolífico Paul McCartney.

Considerado em tempos pelo Guinness Book of Records como o compositor de maior sucesso da história pop mundial, Sir Paul McCartney (ou Macca, para os amigos) é um dos artistas mais influentes da música popular do último século.

Vamos descobrir quem é Paul McCartney e por que é tão importante.

Sumário

Quem é Paul McCartney?

Origens

Paul McCartney e os Beatles

Paul McCartney depois dos Beatles

Wings

Dos anos 80 até hoje

Paul McCartney, o baixista

Notas finais

Quem é Paul McCartney?

Paul McCartney é um dos membros fundadores dos Beatles e um dos compositores de maior sucesso de sempre. McCartney era baixista e cantor dos Beatles, mas também toca bateria, piano, guitarra, entre tantos outros instrumentos. É um músico ecléctico, com obras que vão das canções pop e rock mais populares de todos os tempos até à música clássica e experimental.

Origens

James Paul McCartney nasceu a 8 de junho de 1942, em Liverpool, filho de uma enfermeira e um vendedor de algodão. O interesse pela música começou com o pai, que tinha tocado trompete e piano numa banda de dança na juventude. Incentivado pelo pai a ter lições para tocar no piano vertical que tinham na sala, Paul preferiu uma educação como autodidata, tocando de ouvido.

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Paul estudava no Liverpool Institute e, durante uma das viagens de autocarro da escola, conheceu George Harrison. Pouco tempo depois, conheceu John Lennon, durante um concerto da sua banda, os Quarrymen. Lennon convidou-o para se juntar à banda como guitarrista e começaram a compor juntos. Era o início de uma das maiores duplas musicais de todos os tempos e dos Beatles.

As influências do jovem McCartney eram diversas, e vinham todas das primeiras estrelas do rock: Elvis Presley, Little Richard, Buddy Holly, Carl Perkins, e Chuck Berry. Era, como grande parte dos jovens de Liverpool da sua geração, um apaixonado pelo skiffle, um género musical que juntava blues, rock e jazz num só estilo.

Os Quarrymen

Paul McCartney e os Beatles

McCartney sugere incluir Harrison na banda que viria a tornar-se nos Beatles, o que cria o primeiro atrito com Lennon, que achava George demasiado novo para fazer parte do grupo. Mas Paul conseguiu incluir Harrison e os Beatles começaram a ganhar forma com concertos no The Cavern, o clube mítico de Liverpool e, mais tarde, em Hamburgo. Por esta altura, Paul era já o baixista da banda.

As suas atuações chamaram a atenção de Brian Epstein, que lhes conseguiu um contrato com a EMI Parlophone. Logo após a assinatura do contrato, é a vez de Ringo Starr se juntar à banda, fechando a formação definitiva dos Beatles.

A partir daqui, como se diz, é história. Os Beatles, liderados pelas composições inovadoras de Lennon e McCartney, tornaram-se em 10 anos na maior banda de todos os tempos, levando os fãs à loucura dos dois lados do Atlântico. Adolescentes do mundo inteiro deliravam com os Fab Four e com as suas aparições públicas.

Mas, para Paul, era tudo sobre a música. Com uma vontade férrea, criatividade quase ilimitada e alguma intransigência, Macca impôs as suas ideias aos restantes Beatles de forma implacável, o que dificultava as relações e os equilíbrios criativos durante as sessões de gravação.

Um dos momentos mais fascinantes do documentário Get Back, de Peter Jackson, é quando Paul, sem a presença de John e sob o olhar cansado de Ringo e Harrison, cria a música que deu o nome ao filme. E, já com a banda completa, desenvolve o tema até se tornar uma canção completa. É um momento fantástico que capta a essência do trabalho criativo e musical.

 



No entanto, neste documentário, assistimos também ao final da banda. Desde a morte de Brian Epstein em 1967 que Paul assumia a liderança criativa e empresarial da banda o que, juntamente com o cansaço da fama e o desgaste das suas vidas pessoais, gerou imensos conflitos que se revelaram impossíveis de ultrapassar.

A 10 de Abril de 1970, Paul McCartney anuncia a sua saída da banda e o fim dos Beatles.

Paul McCartney depois dos Beatles

É difícil superar uma carreira como a dos Beatles, e Paul ressentiu-se disso nos primeiros anos. Mas a pródiga criatividade musical de McCartney continuava em força e precisava de continuidade. Paul, juntamente com a sua mulher Linda Eastman, deu asas a essa criatividade com os Wings, a banda que formaram depois de um primeiro álbum a solo.

Wings

Paul McCArtney e Linda McCartney nos Wings

Foto por Jim Summaria CC BY-SA 3.0

Os Wings tiveram uma carreira que durou até 1981, em que obtiveram alguns sucessos e muita resistência por parte de críticos e fãs dos Beatles, que achavam estranha a inclusão da mulher de McCartney no grupo. Eastman era originalmente fotógrafa e não música. Para Paul e Linda os Wings eram uma extensão da sua vida como casal.

Os Wings afirmaram Paul como um compositor excepcional e capaz de criar sucessos atrás de sucessos. Tiveram 12 singles no top-10 do Reino Unido e 14 nos Estados Unidos, com seis deles a chegar ao topo da tabela. E, pelo meio, fizeram um tema para um filme do James Bond.

Em 1981, Paul decidiu que era altura de mudar de rumo musical e dissolveu a banda.

Dos anos 80 até hoje

Esta década foi prolífica em colaborações com outros músicos e não só. Paul McCartney gravou com Stevie Wonder, Michael Jackson, David Gilmour, Eric Stewart e Elvis Costello, sempre com impacto comercial relevante.

A Sétima Arte e a televisão também o fascinavam, embora com piores resultados. Em 1984 escreveu e produziu o musical Say Goodbye to Broad Street mas antes, em 1981, já se tinha aventurado na animação, escrevendo e produzindo também o filme Rupert and the Frog Song. Deste filme saiu o clássico We All Stand Together.

Esta peça foi o reflexo dos interesses extramusicais de McCartney - a pintura e literatura para crianças, chegando a escrever alguns livros infantis - mas também uma primeira demonstração das suas capacidades orquestrais. No início dos anos 90 escreveu uma peça orquestral para a Royal Liverpool Philharmonic Orchestra que, apesar de mal recebida pela crítica, chegou a primeiro lugar no top britânico de vendas de música clássica.

Nesse mesmo ano, grava um MTV Unplugged. Seguiram-se colaborações com outros artistas que o levaram para a música eletrónica e experimental, o que revela a vontade de exploração musical de McCartney. Gravou dois discos nessa década, um deles com a participação de Ringo Starr, e acabou o século a escrever música de influência clássica.

Nos últimos 20 anos, ou seja, dos 60 anos de idade em diante, Paul McCartney tem demonstrado uma vitalidade em palco pouco usual e contagiante. Encheu estádios e festivais, com músicos e públicos de diversas gerações que o reconhecem como um dos nomes mais influentes da música moderna. A pop e o rock atuais não seriam as mesmas sem Macca.

A sua aparição na edição de 2022 em Glastonbury foi um momento inesquecível para quem assistiu. Três horas de concerto com uma energia que não se esperaria de um octogenário e um momento muito especial, em que actua virtualmente com John Lennon em I’ve got a feeling.

O músico mais velho de sempre a ser cabeça de cartaz deste lendário festival foi ainda acompanhado ao vivo por Bruce Springsteen e Dave Grohl.

Paul McCartney, o baixista

Como músico inovador que era, Paul McCartney levou o baixo rock para além das funções de suportar a harmonia e manter o tempo. Paul estabeleceu o baixo como um elemento melódico e harmónico muito rico, com pontuações rítmicas contagiosas que faziam e fazem dançar quem ouve os Beatles.

Grande parte das suas influências vieram do rock tradicional mas também da Motown, particularmente de James Jamerson, e também do jazz, na música de Stanley Clarke.

O groove da Motown está bem presente nesta canção, do álbum Rubber Soul.

À medida que os Beatles iam fazendo experiências sónicas no estúdio, também Paul foi experimentado outras técnicas no baixo. Por exemplo, em Come together o baixo é que oferece o som distintivo que chama a atenção e dá uma personalidade nunca antes vista numa canção pop.

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Notas finais

A influência de McCartney como baixista - e dos Beatles como banda e compositores - ainda se sente hoje em dia na música de bandas de todos os estilos, fazendo dos Fab Four, quer em conjunto quer a solo, o coletivo musical mais influente de sempre.

Paul McCartney viu a sua carreira ser reconhecida com diversos prémios e distinções de Estado, mas poucas serão tão gratificantes como ver as novas gerações a descobrir a sua importância e a cantar os seus temas.

Descubram, toquem e aprendam as músicas de Paul McCartney e dos Beatles com o Salão Musical. Temos os instrumentos que precisam para tocar de Yesterday a Strawberry Fields Forever.

Outros artigos desta série dedicada aos Beatles:

Beatle a Beatle: Ringo Starr

Beatle a Beatle: George Harrison

Beatle a Beatle: John Lennon

Tag: baixo, Beatles
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