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Gretsch, a bateria das lendas

Publicado por2017-08-14 por 6656
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Os melhores músicos usam os melhores instrumentos e os bateristas que tocam numa Gretsch sabem que melhor é difícil de encontrar.

Os melhores músicos usam os melhores instrumentos e os bateristas que tocam numa Gretsch sabem que melhor é difícil de encontrar.

Gretsch é sinónimo de lenda, uma espécie de Excalibur dos bateristas que fizeram carreiras inteiras sentados numa, a fazer levantar públicos das cadeiras para dançar ao som da sua música.

A marca nasce em 1883, numa pequena loja de música em Brooklyn, aberta por um jovem emigrante alemão chamado Friedrich Gretsch, que vendia principalmente banjos, bandolins e instrumentos de percussão, de acordo com as tendências musicais da época. Com a morte inesperada de Friedrich em 1895, o seu filho Friedrich Gretsch Jr, ainda adolescente, toma conta do negócio.

O seu espírito empreendedor fez crescer o negócio, saindo da pequena loja onde tudo começou, para um edifício de 10 andares, onde desenvolveu uma nova técnica de laminação das madeiras que faziam as baterias mais estáveis e duradouras. A qualidade dos instrumentos que fabricavam era tão boa que em 1927 foi reconhecido como o maior produtor de instrumentos musicais dos Estados Unidos.

Os bateristas da época adoravam tocar numa Gretsch, e era a marca preferida de muitas big bands e músicos de jazz, género musical a que a marca esteve sempre muito associada. 

Durante a Segunda Guerra Mundial a empresa passou por algumas mudanças de direcção: Fred Gretsch Jr passa o negócio para o filho,  Fred Gretsch III, que teve que servir como comandante da Marinha americana, deixando temporariamente as rédeas da empresa nas mãos do irmão mais novo, Bill Gretsch.

Depois de um hiato na produção para ajudar nos esforços de guerra,  e com um país inteiro a precisar de muita música para celebrar a vitória, a marca associa-se ao lendário Birdland Jazz Club, em Nova Iorque, onde só os melhores dos melhores iam tocar: se calhar foi aí que Max Roach e Art Blakey se apaixonaram pela marca.

A ligação ao jazz era tão grande que Jimmy Cobb gravou o Kind of Blue com Miles Davis aos comandos de uma Gretsch, e registou-se uma gravação clássica para bateristas - com Art Blakey, Charlie Persip, Elvin Jones and "Philly" Joe Jones - chamada "Gretsch Drum Night at Birdland", em 1960.

Mas foi a era do rock’n’roll que disseminou o nome Gretsch pelo resto do mundo: no final dos anos 60, surgiu uma banda, de quem se calhar já ouviram falar, chamada Rolling Stones, com um tal de Charlie Watts, que continua fiel à marca 50 anos depois. Outros se seguiram, como Phil Collins, que qualquer baterista com conhecimento de história da música sabe que é um mestre das baquetas.

A marca mudou de donos em 1967, quando foi comprada pela Baldwin Music Company após a reforma de Fred Gretsch Jr. O seu sobrinho Fred W. Gretsch, jura recuperar a marca para o seio familiar. O bisneto do fundador da empresa cumpre a sua promessa em 1985, mantendo a coerência da marca tanto em nomes de presidentes da empresa como na qualidade dos instrumentos que fabricavam, e a marca regressa aos Gretsch.

Desde então as baterias Gretsch transformaram-se no cavalo de batalha de bateristas como Steve Ferrone, Matt Sorum, Taylor Hawkins ou Brad Wilk. Traduzindo: os bateristas de Tom Petty and the Heartbreakers, Guns’n’Roses, Foo Fighters e Rage Against the Machine. E muitos outros são fãs destas baterias nascidas em Brooklyn.  

"As Gretsch são os Rolls Royce das baterias, as mais bem fabricadas do mundo. Tive que batalhar para chegar a elas... mas finalmente estou em casa." Matt Sorum

  Em 2000 a Kaman Music assume a distribuição mundial da marca e, dois anos mais tarde, é absorvida pela Fender, que adquire também os direitos de produção, desenvolvimento e comercialização dos produtos Gretsch, que vende em 2015 à DW.   A empresa familiar pode se ter transformado numa novela empresarial, mas a qualidade continua a ser o estandarte da marca. Uma das séries mais populares da marca hoje em dia é a Catalina, que podem ver aqui posta à prova.

Nós aqui no Salão Musical sabemos bem o valor de um negócio de família e a importância de uma bateria de qualidade.

Vejam a nossa gama de baterias Gretsch, e deixem que uma - como a Excalibur - vos escolha.

Tag: Gretsch
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