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Teclistas lendários

Publicado por2017-04-17 por 5186
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Vocalistas e guitarristas é que a sabem toda, passeiam-se pela frente do palco e roubam a atenção das miúdas. Quem sofre com isto são os bateristas e os teclistas, normalmente colocados lá mais para o fundo e escondidos atrás do seu material.

Vocalistas e guitarristas é que a sabem toda, passeiam-se pela frente do palco e roubam a atenção das miúdas. Quem sofre com isto são os bateristas e os teclistas, normalmente colocados lá mais para o fundo e escondidos atrás do seu material.

Mas há homens das teclas que sobressaem, que marcam o som e a personalidade da banda, superando o mais carismático dos vocalistas, dando inteligência, arte e subtileza à música que fazem.

Aqui damos pistas para conhecerem cinco dos teclistas mais lendários de todos os tempos e que se destacaram pela sua imaginação, influência e originalidade. Não são os “mais” de todos, mas são demais.

Ray Manzarek

O som característico dos Doors não se define pela presença de Jim Morrison mas sim pelas teclas de Ray Manzarek. Antes que os fãs mais fanáticos comecem a ter um fanico, imaginem que os Doors eram uma banda só de guitarras. Não era a mesma coisa, pois não?

Manzarek assumia tanto as melodias e harmonias das canções como assegurava a linha de baixo. Esta polivalência também se refletiu noutras áreas da sua vida, tendo realizado, escrito e participado em filmes. Aliás, algumas composições de Manzarek são bastante cinematográficas: quem é que não faz um filme mental todas as vezes que ouve o Raiders on the Storm?

Se há teclistas que definem o som de uma banda, Ray Manzarek é um dos principais, buscando e rebuscando estilos, do blues ao barroco. Sim, barroco, o Light my fire podia perfeitamente ser uma peça para cravo bem temperada.

Garth Hudson

O nome pode não vos dizer nada, mas Garth Hudson é dos melhores músicos que uma banda pode ter. Menino prodígio, com pais com grande inclinação musical, já compunha aos 11 anos, e tocava profissionalmente com bandas aos 12. Aos 24 anos, juntou-se À Banda, os The Band, o que não agradou muito aos pais, que não concordavam por aí além com o estilo de vida rock’n’roll. Então Hudson explicou-lhes que era apenas o “consultor musical” do grupo, recebendo 10 dólares por cada membro da banda, todas as semanas, por “aulas de música”.

Músico completo e experimentalista, Hudson revolucionou e inovou nos acompanhamentos que fazia ao folk rock dos The Band, usando efeitos e sons pouco comuns para o género. O seu talento e capacidade são tão reconhecidos que tocou praticamente com todos os grandes músicos do fim do século XX,continuando ainda em actividade.

Jon Lord

O Made in Japan é dos melhores registos ao vivo de sempre. Os Deep Purple - que são mais do que o Smoke on the water, um dos maiores sucessos em testes de guitarra em lojas de música por clientes a começar a sua carreira - estão em pico de forma nesse disco. As primeiras notas que ouvimos saem do Hammond de Jon Lord, um dos compositores mais incríveis da sua geração, misturando jazz com rock, blues e música clássica. O seu solo logo na primeira canção - Highway Star - mostra a sua mestria. E só estava a aquecer.

Era também um compositor eclético, sendo autor de vários concertos e obras mais eruditas e experimentais. Jon Lord é dos músicos mais influentes da sua geração, e tão respeitado que recebeu o grau honorário de Doutor em Música pela Universidade de Leicester, a sua terra natal. Nada mau para um roqueiro psicadélico dos anos 70.

Keith Emerson

O primeiro dos Emerson, Lake & Palmer é mais um dos grandes nomes dos teclados britânicos dos anos 70, e um dos pais do rock progressivo. As influências de Keith Emerson vão do Jazz às composições de Bela Bártok, que se revelam claramente nas suas composições cheias de contratempos e assinaturas rítmicas de deixar qualquer um gago só de as trautear.

Aficionado dos Moog, criou a sua versão monstruosa agregando imensos módulos numa espécie de Frankenstein electrónico com 250 quilos de peso. Mas foi aos controlos do Monster Moog que criou alguns dos sons mais reconhecíveis da sua era, e inventou novos, sendo uma das maiores referências musicais dos últimos 50 anos.

Stevie Wonder A sério, não torçam o nariz. Stevie Wonder é um prodígio musical, com enorme influência na pop moderna. Ouçam o primeiro álbum dos Maroon 5 e depois vão ouvir o Stevie Wonder dos anos 70 e comparem. Criança prodígio e multi instrumentista, Wonder assinou o seu primeiro contrato com uma editora aos 11 anos. Lembrem-se disso quando fizerem as piadinhas do costume com o senhor.

Aos 12 grava ao vivo “Recorded Live: The 12 Year Old Genius” e aí demonstra uma maturidade musical e presença que só está ao alcance de poucos. Passeou a sua classe na Motown e levou a soul para o pop mainstream, sendo autor de alguns dos clássicos mais orelhudos dos anos 80, depois de ter passado os anos 70 a fazer discos tão importantes que podemos esquecer que foi ele que escreveu o I just called to say i love you.

Há tantos outros que não colocámos na lista, como Herbie Hancock, Sonnie Liston, Jean Michel Jarre, Rick Wakeman, Chick Corea e mais uns poucos, mas estes já são um bom ponto de partida. Se gostam de bater em mais do que uma tecla, visitem-nos e vejam a nossa oferta em teclados e pianos.

Tag: teclistas
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